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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Deputado do Pará diz que está sendo ameaçado de morte por milícias



Denúncia foi feita durante o pronunciamento na Alepa nesta quarta-feira, 5. Carlos Bordalo é presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Alepa.




O deputado Carlos Bordalo (PT) denunciou que está sendo ameaçado de morte por milícias, em pronunciamento feito na manhã desta quarta-feira (5) na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). O parlamentar é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alepa e foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias.

De acordo com o deputado, ameaças que decretam a sua morte, de familiares e pessoas próximas, apareceram após o julgamento de dois comandantes de milícias da chacina o corrida no Guamá, em novembro de 2014.

“Nós começamos a receber de novo os recados, ameaças, até que recentemente uma pessoa anônima foi até o meu gabinete pedindo para não ser revelado o seu nome, dizendo que teve acesso a informações de reuniões desses grupos em Belém, que decretaram a minha morte e que se não me matarem vão matar filhos, namorada e quem estiver ao meu redor”, denunciou o parlamentar.

Ainda durante o pronunciamento, Bordalo defendeu ações mais efetivas para a área de segurança pública, em especial aos assassinatos de defensores de diretos humanos, pois segundo o deputado, há uma escalada de assassinatos de ativistas ambientais no mundo inteiro.

“O relatório da ONG internacional Global Witness destaca que o Brasil e Camboja são os países mais afetados pelo problema. A entidade estima que aproximadamente mil pessoas foram assassinadas por essa razão na década passada. O Brasil tem uma liderança vergonhosa nessa estatística, com uma estimativa de 365 casos de assassinatos de líderes conservacionistas no período”, destacou Bordalo, , lembrando os assassinatos de Chico Mendes (há 28 anos), Irmã Dorothy Stang (há 12 anos) e dos extrativistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo (há seis anos).

Um comentário:

  1. Domingo ensolarado - cadê os Ramos?

    DO JUMENTO À CRUZ.

    Segundo a tradição cristã, hoje é Domingo de Ramos, o dia em que Jesus Cristo montou num jumentinho e, seguido por seus discípulos e uma multidão de populares, entrou em Jerusalém, onde foi recebido por outros tantos que o aclamavam aos gritos de "Este é o filho de Deus". Os ramos eram acenados para Ele como sinal de respeito, de admiração e de boas vindas.
    Jerusalém era o centro político da região e o Templo era o símbolo de poder religioso - para onde Jesus se dirigiu - no qual, por duas vezes já havia afrontado os poderosos. Na primeira vez, ainda com doze anos de idade, disse para os escribas e doutores da lei: "Esse tempo chegou, EU sou O Filho de Deus". Na segunda, expulsou os vendilhões do Templo e disse: "Destruam este Templo e EU o reconstruirei em três dias".
    E por que montado num jumentinho? Primeiro porque foi num jumento que José conduziu Maria, grávida de Jesus, em fuga para o Egito. Segundo porque o jumento era o animal de transporte dos pobres, os mais humildes - os escolhidos por Jesus.
    Mas voltando ao Templo, nos três casos - pregação para doutores, expulsão dos vendilhões e entrada triunfal - ninguém entendeu nada. Sabem por quê?
    Se tiverem paciência, domingo próximo eu vos conto. Por enquanto...
    Bom dia.

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