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quinta-feira, 13 de julho de 2017

SÉRGIO MORO: VÍTIMA DO SEU PRÓPRIO NARCISISMO

Por Chico Almeida Xavier

A condenação do presidente Lula pelo inoxidável juiz sérgio moro (com minúsculas mesmo), foi um balde de água fria na elite reacionária corrupta que comanda esse país, bem como no seu exército de marionetes adestradas que ensaiam bordões e repetem mantras como se fossem seus.

Foram mais de 3 anos de operação Lava-jato com uma verdadeira caçada ao presidente Lula. Toda a sua vida e de sua família foi devassada violentamente. O moro junto com sua milícia formada pela Polícia Federal e seus procuradores que, pela primeira vez na história se uniram em torno de um objetivo, gastou tempo, muito dinheiro, muitas horas de exposição na mídia, muitas manchetes sensacionalistas, muitos grampos ilegais e imorais e gerou grande expectativa para os vampiros.

Após a conclusão do processo o sérgio moro ficou desesperado. Várias devassas, várias delações forçadas, várias prisões com tortura psicológica e nenhuma prova concreta contra o Lula. O procurador federal do PowerPoint, o “irmão” Deltan Dallagnol em busca desesperada pela fama e pelos holofotes criou uma nova jurisprudência: “não temos provas, mas temos convicção", o que deixou o ministério público em situação de escárnio.

Seus chefes, capitaneados pela Rede Globo, Aécio Neves e companhia, esperavam uma prisão espetacular com uma condenação de pelo menos 70 anos em regime fechado, e estão dispostos a cobrar a fatura do moro. Mesmo sem nenhuma prova concreta (e quem fala isso são os especialistas jurídicos), o moro se valeu em delações e leniências sem provas de condenados desesperados. O único que disse que tinha provas, o Hilberto Mascarenhas (chefe do setor de propinas da Odebrecht) disse que jogou o computador no mar de Miami (alguém é tão idiota o bastante para acreditar nesse conto da carochinha?).

O moro ficou em situação complicadíssima diante da enroscada que se meteu. Inocentar o presidente Lula, dizer que não há provas suficientes para uma condenação depois de todo o circo armado e de toda a expectativa dos seus chefes, seria sua sentença de “morte”, seu linchamento. Então, ele arrumou essa gambiarra que tirou o seu da reta: condenou Lula a 9 anos e seis meses de prisão, mas não mandou prendê-lo.

O juiz moro amarelou, acovardou, apequenou-se diante do cenário político que se desenhou. Ele apenas jogou o abacaxi para o Tribunal Federal da 4ª Região e lavou as mãos como Pilatos. E só para lembrar, esse Tribunal já anulou quase todas as sentenças do juiz moro por irregularidades e abusos. Portanto, o moro tem a certeza que essa sentença será anulada por não encontrar nem uma base legal, mas ficará bem com seus chefes. Dirá: “fiz minha parte heroicamente, mas os juízes superiores anularam meu trabalho". Quem sabe, depois disso, consiga se eleger a algum cargo político no Paraná?


Pobre menino moro! Foi comido pela própria vaidade e será devorado por quem o protegeu e usou-o. Pobres fantoches que tiveram suas expectativas frustradas. Os pobres até já tinham comprado a sidra para comemorar.

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